Vivo me perguntando
se algum dia ainda haverá
coisa tão bela
como o brilho do teu olhar.
Vivo a imaginar
o que seria do mundo
se os teus olhos
não brilhassem mais.
Perco
o rumo das palavras
e dos pensamentos
quando mesmo que por um segundo
me olhas.
E fico sem jeito
ao ver as tuas bochechas corando.
Que são tão lindas
como as rosas no campo.
E desde vasto campo que percorro
das rosas até a boca.
Boca que hei de encontrar novamente.
Macia e molhada
como as gotas de orvalho ao raiar do Sol.
Que vens a me despertar
numa bela manhã qualquer.
Com um beijo doce
do mais puro mel
que um dia já pudera existir.
E deste beijo,
faço o infinito.
E do infinito,
o nosso amor.
E deixo às estrelas que contem
a mais linda história de amor
que jamais existiu.
C. S. Júnior